Programa de prevenção e diagnóstico contra a depressão pré e pós-parto é tema de anteprojeto de lei

A iniciativa é dos vereadores Fernanda Fernandes (PP) e Luciano Battistello(MDB)

 Por Assessoria de Imprensa - Terezinha Bobsin (MTb/RS 7156)

31/10/2023 –  Visando identificar os fatores de risco  da depressão pós-parto, os vereadores Fernanda Fernandes (PP) e Luciano Battistello(MDB), sugeriram na noite de ontem(31), a criação de um programa  municipal para a prevenção, diagnóstico e tratamento para a doença. A proposta, em forma de anteprojeto, foi aprovada pela Câmara Municipal por unanimidade. Para eles a prevenção continua sendo o melhor caminho para o tratamento de depressão pós-parto. "Para tanto, é necessário criar programas preventivos na rede pública com o intuito de identificar os fatores de risco para a doença",  apontam os parlamentares.

Entre os objetivos previstos no texto estão: promover a realização, na forma mais precoce possível, de diagnóstico e tratamento da depressão pré e pós-parto nas Unidades da Rede Pública de Saúde; desenvolver, por meio da elaboração de cadastro, sistema de informação e de acompanhamento das pessoas, diagnosticadas com depressão pré e pós-parto; organizar cursos e treinamentos para capacitações de profissionais da Rede Pública de Saúde com vistas a melhorar o atendimento das pessoas com a doença, além de estabelecer uma rede de apoio, com disponibilização de tratamento e suporte psicológico, incluindo familiares. A matéria tem previsão para realização de ações como desenvolvimento de campanhas para esclarecimento à população; promoção de alertas durante o período pre-natal, estímulos de hábitos saudáveis, bem como divulgação das  dos endereços Unidades Básicas de Saúde que fazem o atendimento, encaminhamento e tratamento da depressão, entre outras formas de atender esta parte da sociedade. 

Conforme os vereadores, o Ministério da Saúde aponta que depressão é uma condição de profunda tristeza, desespero e falta de esperança que acontece logo após o parto. Ela traz inúmeras consequências ao vínculo da mãe com o bebê, sobretudo no que se refere ao aspecto afetivo. “ A literatura cita efeitos no desenvolvimento social, afetivo e cognitivo da criança, além de sequelas prolongadas na infância e adolescência. Ainda de acordo com o Ministério Público, não existe uma única causa conhecida para a depressão pós-parto. Ela pode estar associada a fatores físicos, emocionais, estilo e qualidade de vida, além de ter ligação, também, com histórico de outros problemas e transtornos de hormônios em decorrência da gravidez", justificam. A matéria segue para avalição do Executivo.