Caso Jovane Guissone: Secretária de educação garante que atleta desistiu do transporte

Guissone, medalhista de ouro de nos Jogos Paraolímpicos de Londres, vem reclamando que as promessas de um carro adaptado da prefeitura para levá-lo aos treinos, o que lhe pouparia uma maratona diária de três horas entre três linhas de ônibus e o Trensurb, teria sido cumprida somente em novembro e dezembro. Carla Mantay argumentou que o transporte para o cadeirante encerrou depois de o atleta avisar, informalmente, à secretaria da aquisição de um carro adaptado, mas que precisaria de auxílio para a gasolina. “No setor público não funciona assim: abrimos a gaveta e tiramos recursos. É preciso previsão “, disse. Ela salientou ainda, que foram 19 idas e voltas a Porto Alegre. Pela manhã e no final da tarde. “Acabamos tendo motorista apenas para este atendimento”, destacou. E reforçou: “Não podemos usar os carros da educação para este fim, mas nos propomos a fazer as viagens nas quartas-feiras, dia de trabalho interno da secretaria, mas ele não aceitou", garantiu. Mantay disse reconhecer o trabalho e o empenho do atleta, mas explica que todo o processo precisa ser feito dentro da legalidade. Além de Guissone, que mora no bairro Três Marias, mais dois atletas utilizam o transporte.

 

De acordo com a vereadora Beatriz Lopes, Jovane Guissone precisa de patrocínio de empresas, bem como procurar construir junto ao Conselho Municipal de Desporto (CMD) projetos de apoio a atletas paraolímpicos. Na oportunidade, Beatriz Lopes solicitou ao diretor de Esportes, Ari Fernando Mello, que também participou da reunião, que seja encaminhada esta discussão para o CMD.