Segurança na Escola João XXIII é debatida em reunião na Câmara de Vereadores


Escola vem sofrendo com arrombamentos. Secretarias de Educação Segurança devem fazer trabalho conjunto
     Arrombamentos seguidos de roubo em dois dias consecutivos no início de outubro, no Centro Municipal de Educação Básica João XXIII, no bairro Três Portos, foram pauta de reunião na tarde de hoje (3), na Câmara,  entre os vereadores da Comissão de Segurança Pública, composta pelos vereadores Harri Zanoni (PSB), Felipe Costella (PMDB) e Jaime da Rosa (PSB), e a secretária de Educação, Carla Escosteguy, além da direção da escola, do comandante da Brigada Militar, José Nilo Alves e Secretaria Municipal de Segurança. Nestes dias, conforme relato da diretora, Cristina de Souza Bordim,  foram roubados aparelhos de televisão, Dvd e Som.  “Tanto a escola, quanto o bairro, está passando por dificuldades de segurança”, comentou, relatando, ainda,  estar sendo utilizando aparelhos emprestados por familiares de alunos.  Segundo ela, a escola fez investimentos em alarmes nas portas, câmeras e iluminação, porém, não inibiu totalmente a ação dos ladrões, visto que no último final de semana foram encontrados cadeados arrombados.
    Conforme explicou a secretária, uma ação para contribuir com a segurança seria um vigia, que algumas escolas possuem. Porém, eles atuam em dias alternados, já  que são 30 prédios para 17 vigias. “Nas escolas onde existe maior incidência, estamos ampliando a carga horária desses profissionais, entretanto,  não teria efetivo suficiente para atuar em todas as escolas,  todos os dias. Poderíamos  deslocar um desses guardas e ampliar a hora extra", explicou.
    Já o comandante da BM afirmou que as câmeras de vídeomonitoramento - ao todo 25 telas- , são  vigiadas por poucos servidores. Para o comandante,  o programa “PM Residente”, onde um policial mora em uma casa dentro da escola, aumentando o respeito e a segurança, seria uma solução.

Uma das alternativas, segundo as secretarias, é realizar um trabalho conjunto entre Guarda Municipal e Brigada Militar, visando ampliar as rondas nas imediações da escola, e, na  madrugada, as guarnições passarão em horários estabelecidos pela Segurança.

Para o presidente da Comissão, Harri Zanoni, existe urgência na resolução deste problema, integrando a BM e a Secretaria de Segurança com mais efetividade. "Não pode o alarme da escola também disparar no telefone da diretora. "Acredito que deveríamos pensar em uma forma de contratar empresa de segurança para os prédios públicos 24 horas por dia", salienta.   Zanoni também sugeriu que uma reunião seja realizada entre a escola e a Guarda, para definir essa questão.

 Também participaram os  Leonardo Pascoal (PP), Marcelo Kohlrausch(PDT) e representantes da Secretaria Municipal de Segurança e Mobilidade Urbana (SMSMU) e Guarda Municipal, Cristian Quinteiro e Alexandre Knewitz Pereira.
Por Andressa Michels - estágio Jornal
Edição: Terezinha Bobsin - Reg prof MTb 7156



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